05/10/2022

ATENÇÃO COMUNIDADE

Presidente da Câmara dos DEPUTADOS Arthur LIRA (PP), quer colocar em votação a Reforma Administrativa.
A Proposta de Emenda Constitucional, PEC 32, também conhecida como Reforma Administrativa, vai modificar regras envolvendo a população e os servidores mais pobres.
A PEC é um dos instrumentos que podem ser utilizados para modificar a Constituição Federal (CF), sem a necessidade de haver uma assembleia constituinte. A proposta que está hoje no Congresso Nacional altera 27 artigos da CF, introduzindo 87 novos. ISSO é GRAVÍSSIMO!
Tais mudanças, se aprovadas, vão atingir os servidores da União, dos Estados e Municípios, inclusive os que já estão na ativa.
No Brasil, 23,5% dos servidores públicos ganham menos de 2 salários mínimos mensais. Mais de 53% ganham menos de 4 mínimos, dentre os quais 39,9% atuam nas áreas da saúde e educação. A Reforma Administrativa (PEC 32) propõe corte de direitos para todos eles.
Mas para 3% que recebem mais de 20 salários por mês, a reforma tão desejada pelos poderosos não abrange militares, juízes, parlamentares, desembargadores, ministros de tribunais superiores, promotores e procuradores. Exatamente aqueles que recebem os mais altos salários do nosso país.
Os servidores e servidoras que garantem os serviços nas escolas, nos postos de saúde, nos hospitais, na manutenção e limpeza urbana, na segurança pública e nos serviços de assistência, serão os atingidos com a PEC 32.
Com a proposta que está no Congresso Nacional, os servidores correm o risco de perder a Estabilidade, a Licença Prêmio, o acesso exclusivo por meio de concurso público, proibição de redução da jornada de trabalho, entre outras mudanças absurdas. Se faz necessário irmos para luta e impedir que a PEC 32, Reforma Administrativa vá a votação.
Mais uma vez temos uma (DE) REFORMA que só vai atingir a população e servidores mais pobres.
Grazi Oliveira
Presidenta do SISME